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CAATINGA

Unidade Agrícola-Escola faz reintrodução de espécies nativas da Caatinga

Ação visa a recuperação de áreas que antes predominavam Algaroba, planta exótica considerada extremamente agressiva.

Publicada em 21/01/2016 Atualizada há 12 meses

Diguae1A Diretoria de Gestão da Unidade Agrícola Escola – DIGUAE/IP em atividade de ensino e prática junto a Bolsistas de Iniciação Profissional – BIP e seus colaboradores de campo, deu início hoje, dia 20 de janeiro, a uma ação de recuperação de áreas que antes predominavam Algaroba (Prosopis juliflora). Esta planta que é exótica e considerada extremamente agressiva, tem invadido extensas áreas da caatinga no nordeste, formando densos povoamentos.

Diante disso, pensou-se em inserir espécies nativas da caatinga nessas áreas. O momento é propício para o transplantio das mudas, visto que inicia-se o período chuvoso. Cerca de 1.000 mudas, que foram produzidas no próprio Viveiro Institucional pelos alunos bolsistas, estão sendo implantadas.

As espécies da caatinga introduzidas retratarão a diversidade deste bioma exclusivamente brasileiro, além de uma única espécie forrageira, a Leucena (Leucaena leucocephala), que é uma excelente fonte de proteína para os animais. Dentre as espécies, estão: Angico (Anadenanthera Colubrina), Aroeira (Myracrodruon urundeuva), Baraúna (Schinopsis brasiliensis), Caraibeira (Tabebuia caraiba), Jucá (Caesalpinia ferrea), Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) etc.

O objetivo da ação é mostrar a diversidade e o convívio dessas espécies com o manejo agropecuário transformando esta área em um sistema agrosilvopastoril ou SASP. Este sistema busca integrar lavouras, com espécies florestais e pastagens e outros espaços para os animais, considerando os aspectos paisagísticos e energéticos, na elaboração e manutenção destes policultivos.