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PESQUISA

Alunas do Curso Técnico Integrado em Alimentos pesquisam metodologias para detectar “Boa noite, Cinderela”.

O professor Gutto Freitas e as alunas Laíssa Barbosa e Maria Eduarda obtiveram resultados promissores na detecção da droga em bebidas.

Publicada em 20/11/2018 Atualizada há 1 ano

Maria Eduarda, Laíssa Barbosa e o professor Gutto Freitas

Segue relato do professor Gutto Freitas sobre a experiência:

“No início deste ano, as alunas Laíssa Barbosa e Maria Eduarda, alunas do 3º ano do Curso Técnico Integrado em Alimentos, conversaram comigo sobre a possibilidade de criar algo para detectar "Boa noite, Cinderela" em bebidas alcóolicas. Achei a ideia muito interessante e iniciamos um levantamento da literatura sobre o tema. Constatamos que uma droga usada com bastante frequência é a cetamina, um anestésico de uso veterinário. Então, começamos a investigar substâncias químicas que permitem uma detecção visual desta droga, ou seja, um quimiossensor colorimétrico, uma substância que muda de cor na presença de uma substância de interesse. Para realizar os testes de presença de cetamina em bebidas alcóolicas, deixamos uma folha de papel imersa na solução do quimiossensor, até absorver toda cor. Com este papel indicador pronto, adicionamos gotas de bebida sem cetamina e com cetamina. Os resultados podem ser observados no documento em anexo. Quando a bebida não possui cetamina, ocorre apenas a perda de cor no papel indicador, quando a bebida possui cetamina ocorre a formação de uma macha de cor azul escura, no local que foi adicionada a gota. Este trabalho ainda está em andamento e muitos outros parâmetros ainda serão investigados, mas observamos que nosso papel consegue detectar presença de cetamina mesmo quando ela está diluída em até 8 vezes.”

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